Viagem ao Centro de Si.

 

Imagem gerada através do Bing AI



Onde estamos não importa: o que importa é que sempre estaremos com nós mesmos, com nossas alegrias, tristezas, esperanças e medos.

Religiões, gurus, cientistas desenvolvem seus dogmas, ensinamentos e teorias, mas lá está você com mil caminhos, ideias fervilhantes... e tudo parece tão efêmero.

Óbvio que tenho minhas crenças e descrenças: todos nós as temos. Mas iniciei esse blog porque para mim escrever é catártico (já o fiz há um tempo atrás) e quero escrever respeitando muito mais as formas que as outras pessoas tem de exergar o mundo (seu mundo interior e seu mundo exterior). O mundo mudou e está mudando. Eu mudei e estou mudando: hora de mudar o jeito de analisar algumas coisas.

Não sou um grande pensador, nem tenho essa intenção. Longe de ter a genialidade da Clarice Linspector, mas parafraseando o que ela disse em sua brilhante entrevista, eu escrevo para por "isso" para fora (nesse "isso" tem tanta coisa).

Cada um tem um jeito para lidar com o "isso" que tem dentro de si: uns recorrem ao excesso de álcool ou ao abuso de opióides; outros usam de tinta e telas e há aqueles que são amigos das artes visuais, som, do paladar, do olfato, do tato... eu sou amigo do escrever. Não estou dizendo que sou bom nisso. Não o faço para ser bom, mas o faço porque preciso.

Quero compreender as coisas de modo mais amplo e traduzir isso no meu escrever. Faço isso por mim e para mim (escrever é a refeição da minha alma, não me considere egoísta por querer me alimentar), mas também ficarei feliz se encontrar aqueles que gostam de ler: não negarei dividir meu "pão".



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